
Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos.
Perdemos dias, às vezes anos.
Nos calamos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar
em silêncio. Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós
impede essa aproximação. Não damos um beijo carinhoso “porque não estamos
acostumados com isso” e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe
automaticamente o que sentimos.
E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os
mesmos, fechados em nós. Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos
suficiente. Cobramos. Dos outros. Da vida. De nós mesmos. Nos consumimos.
Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a
gente. E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos? Isso faria
uma grande diferença!
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